quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A EJA NO CONTEXTO TECNOLÓGICO

Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.
William Shakespeare


Olá meus companheiros de Histórias e Memórias, aqui estou novamente! Pois é, lá vamos nós outra vez!

Na última postagem, vimos um pouco sobre a importância de alguns programas de alfabetização de jovens, adultos e idosos na vida de algumas pessoas. Tivemos alguns depoimentos emocionantes e pudemos perceber o impacto que o aprender a ler e escrever provoca nas vidas das pessoas. Histórias interessantes, posso dizer! Hoje, quero atrelar dois temas que me fascinam muito: “Educação de Jovens e Adultos” (como todos já sabem) e as “Novas Tecnologias da Informação e Comunicação”. Sim, também sou uma apaixonada pelas tecnologias, pois elas exercem um poderoso fascínio sobre mim. Assim, resolvi escrever algo que tratasse dessas duas grandes paixões da minha vida profissional. 
Comecei a pensar no assunto há muito tempo, porém a oportunidade surgiu quando fui selecionada para um curso de Especialização em 2009 (minha segunda pós, na verdade). Essa Especialização era a distância, com encontros presenciais, como exige o MEC. Foi uma experiência muito interessante, pois o avanço tecnológico vem possibilitando uma nova realidade educacional: o ensino mediado pelo computador, por exemplo.
Como aluna de um curso em EAD, aprendi a organizando melhor o meu tempo e a me disciplinar mais em relação aos meus muitos compromissos. A autonomia no gerenciamento dos meus horários de estudo era uma grande motivação para o desenvolvimento das atividades propostas pelo curso. A facilidade de interação com os meus colegas foi outro fator que me motivou bastante e elevou as minhas expectativas em relação ao curso, pois essa interação possibilitava a troca de conhecimento entre nós, o que favorecia, e muito, a minha aprendizagem.
As ferramentas do Moodle como os chats, os fóruns, os glossários e os links, entre outras, promoviam a interação e a participação de todos. Havia muita cooperação e colaboração para o aprimoramento da aprendizagem de todo o grupo; visto que as construções individuais eram enriquecidas constantemente por opiniões, idéias e conclusões de todos os participantes que se colocavam como “aprendizes” e, ao mesmo tempo, como “ensinantes”.
Então, para o desenvolvimento da minha pesquisa, escolhi o tema “A implicação das novas tecnologias da informação e comunicação na formação do sujeito da Educação de Jovens e Adultos”, como objeto de investigação. A partir do meu cotidiano profissional e dos sujeitos da pesquisa, busquei compreender como acontece o processo de aprendizagem do sujeito da EJA e a construção do conhecimento mediados pelas novas tecnologias da informação e comunicação, bem como estabelecer se há relação entre o uso das TICs como dispositivos educativos e a expansão da capacidade crítica e criativa dos indivíduos envolvidos nesse processo.
Realizei muitas leituras e estudos acerca desse tema e para subsidiar a pesquisa utilizei autores envolvidos tanto com as novas tecnologias da comunicação e informação, quanto com a educação de jovens e adultos tendo em vista a abordagem da relação entre ambas. Também consultei leis e decretos.
Na LDB, por exemplo, ao se realizar uma análise crítica da leitura do Capítulo III, Seção V, percebe-se que está presente na Lei, de forma clara ou implícita nas entrelinhas, como a educação à distância e as novas tecnologias são fundamentais para jovens e adultos.
Art. 39º. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Entretanto, apesar de constar na LDB, o uso das tecnologias como instrumentos importantes à Educação, observamos que a situação do jovem e do adulto no Brasil é bastante preocupante. Segundo dados da pesquisa realizada pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), sobre o uso das TICs no Brasil, apenas 18.5% da população brasileira possui computador em casa e, somente 13,6% tem acesso direto à internet em seus domicílios.
Numa análise por região, os dados ainda revelam profundas desigualdades, no que se refere ao acesso à internet direto de casa. “Em um extremo, o Norte e o Nordeste, com 4,9% e 5,7% de sua população de 10 anos e mais de idade com acesso à Internet no domicílio e 12% e 11,9% dessa mesma população usuária de Internet. Em outro extremo, as regiões Sudeste e Sul, com 20,8% e 18,6% de sua população de 10 anos e mais de idade com Internet no domicílio e 26,3% e 25,6% dessa população usuária de Internet” (RITLA, 2007, p. 15).
Os dados comprovam que a maior parte da população brasileira ainda está excluída dos dispositivos, da linguagem e das ferramentas digitais. São milhões de brasileiros e brasileiras sem acesso à internet - um dos principais meios de comunicação, fonte de informação e pivô do novo rumo da economia mundial. Dessa forma, além da exclusão educacional e social, testemunhamos ainda a exclusão digital. Assim, o grande desafio das instituições sociais, em especial, as escolas, para a inclusão digital dos sujeitos, principalmente, os alunos da EJA, é a demacratização das novas Tecnologias da Informação e Comunicação. 
Além da introdução e das considerações finais, o trabalho foi estruturado em três capítulos. O primeiro mostra a trajetória da Educação de Jovens e Adultos num breve histórico, trazendo um pouco das lutas e conquistas dos sujeitos envolvidos nesse segmento social e culminando no seu contexto atual. O segundo trata sobre as novas tecnologias da informação e comunicação e seu impacto na educação contemporânea. O terceiro apresenta os sujeitos da pesquisa, traz o percurso metodológico e a análise dos dados, onde são detalhados os resultados obtidos através dos instrumentos utilizados. Bom, vou pegar apenas alguns trechos do capítulo III para colocar neste post.
Os alunos da EJA são sujeitos diversos: jovens, adultos e idosos, homens e mulheres pertencentes a coletivos populares e, que, na visão de Arroyo (2005),
Desde que a EJA é EJA (...) são os mesmos: pobres, desempregados, na economia informal, negros, nos limites da sobrevivência. São jovens e adultos populares. Fazem parte dos mesmos coletivos sociais, raciais, étnicos, culturais ((ARROYO, 2005, p. 8).
Através de relatos de vida, compreendemos que, independente do sucesso ou insucesso na sua trajetória escolar esses sujeitos exercem vários papéis importantes para a sociedade, pois são mães, pais, avós, diaristas, balconistas, motoristas, pedreiros, membros de associações de bairro, pessoas com dons artísticos, etc. São sujeitos que buscam aprender "nas mais diferentes formas de trabalho, de organização social (família, igreja, comunidade, associações, sindicatos, etc.) e ainda, no espaço e tempo dos seus filhos e netos" (MALTA, 2010, p. 8).
Os jovens, adultos e idosos que buscam na Escola uma aprendizagem que atenda às suas necessidades atuais, compõem um universo de pessoas com anseios e sonhos. Segundo nossos estudos, para muitos, a escola é a oportunidade de consegui um emprego melhor, o que exige deles estudo e dedicação. É o que podemos observar no depoimento do aluno identificado como depoente 1.
Bom, eu vi em mim a necessidade, né? De voltar a estudar, porque como eu já falei no mercado de trabalho, agente... exige isso da gente, né? Cobra muito da gente o estudo. Então eu percebi também que eu estava ficano pra trás, né? E as outras pessoas avançano. Então observando isso, percebi a necessidade de voltar a estudar que pra mim é muito importante (Depoente 1, 32 anos, aluno da EJA).
Na pesquisa, busquei saber em que medida as novas tecnologias da comunicação e informação influenciam na formação dos sujeitos estudantes da EJA. Para tanto, procurei num primeiro momento compreender um pouco mais sobre os jovens, os adultos e os idosos estudantes dessa modalidade de ensino, refletindo e discutindo as concepções de juventude, adultez e envelhecimento postas na contemporaneidade.
No pensamento de Brunel (2004), conhecer o jovem é muito importante para mudarmos nossas concepções sobre ele. Mas, o que é ser jovem?
Levando em consideração as correntes geracionais e classistas, tentamos definir essa figura social. Segundo Hack (2007),
As teorias ditas geracionais concebem a juventude como um ciclo ou uma etapa cronológica de passagem para a vida adulta e, portan­to, reforçam a noção de unidade da condição juvenil. Nesta direção, as análises têm destacado os aspectos simbólicos sobre como a sociedade constrói os significados a respeito dos jovens, fazendo com que a juven­tude seja compreendida de forma abstrata (HACK, 2007, p.53).
Santos e Antunes (2007, p. 150), acreditam que “estudar e entender a adultez é conhecer e perceber o que a sociedade busca em termos de futuro, e qual ideário social está construindo”. Baseado em seus estudos, concebemos a adultez como a fase mais longa da existência humana, onde a maturidade e a experiência trazem às pessoas responsabilidades bem mais complexas que em fases anteriores.
Para kalache, Veras e Ramos (1987, p. 2), “o envelhecimento da população mundial é um fenômeno novo ao qual mesmo os países mais ricos e poderosos ainda estão tentando se adaptar”.
Em relação à velhice na Educação de Jovens e Adultos, os estudos de Lins (2008) nos mostram que:
Os idosos e as idosas que estão nas classes de Educação de Jovens e Adultos estão inseridos no contexto do processo de envelhecer vivido pela humanidade. No entanto, todos pertencem à classe popular e estão submetidos a um processo de desigualdade social em que suas necessidades não são atendidas. Estão em desvantagem social em relação a outros homens e mulheres que envelhecem, mas que têm acesso às condições necessárias a uma vida digna (LINS, 2008, p. 85).
Assim, diante do exposto, considerando que a Educação de Jovens e Adultos deve levar em conta as especificidades dos tempos e idades da vida humana, faz-se necessário aprendermos a lidar, não apenas com as diversidades culturais, étnico-racias, sociais, mas também com essas diferenças temporais.
Foram três meses de interação com a comunidade escolar, com vistas a obter a confiança, o entendimento e a permissão necessários para a materialização dos estudos a qual me propus a realizar. A fonte da amostra da pesquisa originou-se da aplicação de questionários e da realização de entrevistas semi-estruturadas.
Segue alguns trechos do resultado da pesquisa:

A)   APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO












Segundo informações obtidas durante as visitas realizadas à escola onde se deu a pesquisa, soubemos que apenas um professor (que lecionava a disciplina de Matemática) utilizava o laboratório de informática com seus alunos, o que explica o fato de apenas 9% dos alunos pesquisados terem acesso ao computador e a internet dentro da escola.










O gráfico referente ao desempenho dos alunos da EJA, sujeitos da pesquisa, revela que a grande maioria deles sente dificuldades em utilizar o computador e a internet. 








O gráfico analisado revela que quase metade dos alunos pesquisados não usa a internet. Fato que é retratado por Franco (2003), quando ele afirma que os estudantes da Educação de Jovens e Adultos são os mais excluídos do acesso às tecnologias digitais.
Outro dado que merece destaque é o fato de que, dos alunos que tem acesso a internet, 31% navegam na web a procura de diversão, ou seja, eles não utilizam a ferramenta com fins de aprendizagem.








Fazendo a análise do gráfico acima, percebemos que os estudantes da EJA são conscientes dessa assertiva, onde 98% deles concordam que a internet e o computador são instrumentos importantes para a sua formação. E, quando questionados de o porquê dessa opinião, não pensaram duas vezes para responder que o principal motivo é a oportunidade no mercado de trabalho, como nos mostram os resultados do gráfico seguinte.









A)   ENTREVISTA

Os discursos de jovens e adultos estudantes da EJA, sobre a relação entre o acesso às novas tecnologias da informação e comunicação atrelada à aprendizagem, deixam claro a consciência desses sujeitos quanto à importância do uso das novas TICs para sua formação. As perguntas seguiram em direção do uso/não uso das tecnologias na EJA e qual a relação que esses sujeitos têm com as mesmas.


Olha, ainda não tive assim a oportunidade de aprender, né? Eu tenho vontade, mas ainda não dei início ainda a nenhum curso. Comecei fazer um curso aqui mesmo no bairro, de manutenção de computador, mas até mesmo pelo tempo não tive condição de terminar (Depoente 1, 32 anos, aluno da EJA).

Esse ano, até agora, a gente ainda não teve acesso ao computador e nem a internet. Então é uma coisa que eu tava até perguntando aos colegas, por que até hoje a gente ainda não teve acesso? Na escola tem o laboratório, mas tá muito restrito pra gente ainda (Depoente 5, 31 anos, aluno da EJA).

A minha maior dificuldade é que eu não tenho acesso nenhum ao computador. Apesar de hoje tá mais fácil pras pessoas ter, mas é, ainda não tenho computador em casa e não tenho acesso na escola. Não tenho habilidade nenhuma, ainda (Depoente 3, 35 anos, aluna da EJA).

É, eu pude fazer... eu pude, eu pude acessar, né? Um site pra pesquisa de uma atividade aqui da escola mesmo. Então, aquilo eu fiquei todo empolgado, né? Querendo, né? Com sede mais daquilo ali, mas a gente até agora ainda não teve mais acesso aqui na escola. Não tenho assim, acesso ao computador pra trabalho, né? Nem, nem sei muito mexer no computador (Depoente 1, 32 anos, aluno da EJA).

Desde o momento que a gente saiba usar as tecnologias pra fins, é, que possa ajudar a gente, que seja uma coisa, que possa dar vantagem a gente, assim no estudo, na educação, acho que a gente pode tirar muito proveito disso aí. Até mesmo porque, hoje a gente pra trabalhar, a gente precisa ter contato com a internet, a gente precisa ter conhecimento de tudo isso. A gente precisa saber usar o computador (Depoente 3, 35 anos, aluna da EJA).
Nas falas dos depoentes é nítido o desejo da incorporação das novas tecnologias, especialmente do computado, em seus cotidianos. Esse acesso representa para muitos a porta de entrada para o mercado de trabalho. Entretanto, com base em nossos estudos, observamos que apesar da grande maioria dos alunos da EJA não terem acesso às novas tecnologias nas instituições escolares, as políticas de inclusão desses sujeitos na sociedade da informação, ainda são insuficientes.
Assim, diante desse cenário, é preciso refletir sobre os caminhos que possam nos levar à efetivação das aprendizagens escolares dos alunos jovens, adultos e idosos, introduzindo os dispositivos tecnológicos à prática escolar das instituições de ensino.
Acreditamos que para resolver a problemática da exclusão digital, se faz necessário a criação de políticas públicas sociais e de ações educativas voltadas para esse fim. É preciso democratizar o acesso às TICs a toda população, visando à inserção dos sujeitos, digitalmente excluídos, na sociedade da informação. Para tanto, para que de fato a inclusão digital aconteça não basta apenas disponibilizar aos sujeitos excluídos do universo digital, um computador conectado a internet. É preciso que esses sujeitos saibam o que fazer com as ferramentas e informações a eles disponibilizadas.
Com este trabalho buscamos contribuir para uma melhor compreensão do uso e papel que as novas tecnologias, tão presentes na sociedade contemporânea, representam para a Educação de Jovens e Adultos, com vistas a promover uma reflexão de como podemos incorporar esses dispositivos tecnológicos, de forma eficaz e eficiente, no processo de ensino-aprendizagem da EJA.

REFERÊNCIAS

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